Uma Ana.

Queria parar de escrever sobre os outros e dizer um pouquinho de mim.

....tempo, meias coloridas, rimas, música, canequinha, canetinha, um certo alguém, um segredo, um desafio...não, o vazio dentro de uma imersão de uma notória confusão. Confusão maior que essas palavras desconexas e embaralhadas.Pensamento encharcado de dúvida e a crueldade da falta de respostas por parte da vida, do mundo e das pessoas. O encontro do desconexo, com a falta de equilíbrio alimentando a ansiedade e o total abandono do controle. Mente insana, agora mais doente que o próprio corpo que te dá morada. Uma paixão, um amor no ar, aliás, no vácuo, incompatível com a realidade. A descompanhia e a solidão. O neologismo. O medo, a segurança não. O fracasso e as perdas. As vidas raras e as almas pequenas. O silêncio da noite e o frescor do banho morno. O entorpecer do sono, onde a cabeça desvirtuada repousa nos braços de Morfeu, onde o barulho cessa e as horas correm. A lentidão do duplo J. A impotência de ultrapassar as pedras que antes estavam no caminho e agora se encontram nos rins. A sede de aventura, mas o pânico da maldade no mundo. O peso sombrio da verdade e o horror da mentira. A paixão pelo mundo e a cruel realidade da condição imperfeita humana.Imperfeita humana. Humana. Uma Ana.

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